terça-feira, 14 de agosto de 2018

Clube dos 27 - Robert Johnson



Clube dos 27 - Robert Johnson



Muito se fala e pouco se sabe sobre a real historia do Robert Johnson, ninguém sabe ao certo a data de nascimento de Robert Leroy Johnson, mas especula-se que o bluesman teria nascido no dia 08 de maio de 1911 em Hazlehurst, Mississippi.

Johnson é um dos músicos mais influentes do Mississippi Delta Blues e um dos músicos de blues mais misteriosos da historia, mediante as lendas de que para conseguir o seu dom inacreditável nas cordas ele teria vendido sua alma para o demônio e assim se tornando o maior músico de blues da historia, essa lenda ganha força mediante a alguma das poucas canções Robert gravou como, por exemplo, “Crossroads blues”, “Me and the Devil Blues” e “Hellhound on My Trial” e ao fato de que em algumas apresentações Robert Johnson sem apresentava de lado quase de costas, isso porque ele não queria que ninguém pudesse copiar as suas composições, dessa paranoia surgiu mais uma lenda, a de que ele tocava de costas para não mostrar os olhos dele que ficava com um olhar “diabólico”, mas o que se sabe é que graças a Robert Johnson muitas dessas lendas que não passam de invenções ajudaram a estigmatizar e popularizar diversos músicos e bandas do rock mundial.

Robert Johnson gravou apenas 29 músicas em um total de 40 faixas, em duas sessões de gravação em San Antonio, Texas, em Novembro de 1936 e em Dallas, Texas, em Junho de 1937. Treze músicas foram gravadas 2 vezes e suas músicas continuam sendo interpretadas e adaptadas por diversos artistas e bandas, como Led Zeppelin, Bob Dylan, Eric Clapton, The Rolling Stones, The Blues Brothers, Red Hot Chili Peppers e The White Stripes.

"Qualquer músico que se preze, tocando qualquer tipo de rock and roll, sabe que todos os caminhos levam de volta para o Delta do Mississipi. E Robert Johnson é um dos pesos pesados ​​do Delta Blues. Ele carrega o blues e mitos do rock and roll como ninguém." [Derek Trucks]

Em 1938 Johnson bebeu whisky envenenado com estricnina (veneno de rato), supostamente preparado pelo marido ciumento de uma de suas amantes. Johnson se recuperou do envenenamento, mas contraiu pneumonia e morreu 3 dias depois, em 16 de Agosto de 1938, em Greenwood, Mississippi. Há várias versões populares para sua morte: que haveria morrido envenenado pelo whisky, que haveria morrido de sífilis e que havia sido assassinado com arma de fogo. Seu certificado de óbito cita apenas "No Doctor" (Sem Médico) como causa da morte.

5º Robert Johnson - Love In Vain


4º Robert Johnson - Rambling On My Mind
   
                                         

3º Robert Johnson - Me And The Devil Blues 


2º Robert Johnson - Crossroad


1º Robert Johnson - Sweet Home Chicago




sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Ciência - Parker Solar Probe


Parker Solar Probe: a primeira visita da humanidade a uma estrela

A histórica missão Parker Solar Probe da NASA vai revolucionar nossa compreensão do Sol, onde as condições variáveis ​​podem se propagar para o sistema solar, afetando a Terra e outros mundos. A Sonda Solar Parker viajará através da atmosfera do Sol, mais próxima da superfície do que qualquer espaçonave anterior, enfrentando condições brutais de calor e radiação - e, finalmente, proporcionando à humanidade as observações mais próximas de uma estrela.

Sonda dentro dos laboratórios da Nasa antes de seu lançamento

 Viagem ao Sol
A fim de desvendar os mistérios da atmosfera do Sol, a Sonda Solar da Parker usará a gravidade de Vênus durante sete sobrevoos ao longo de quase sete anos para aproximar gradualmente sua órbita do Sol. A espaçonave voará pela atmosfera do Sol a cerca de 3,8 milhões de quilômetros até a superfície de nossa estrela, bem dentro da órbita de Mercúrio e mais de sete vezes mais próxima do que qualquer espaçonave veio antes. (A distância média da Terra até o Sol é de 150 milhões de quilômetros).
Voando para a parte mais externa da atmosfera do Sol, conhecida como corona, pela primeira vez, a Parker Solar Probe empregará uma combinação de medições in situ e imagens para revolucionar nossa compreensão da coroa e expandir nosso conhecimento sobre a origem e a evolução de o vento solar. Ele também fará contribuições críticas para a nossa capacidade de prever mudanças no ambiente espacial da Terra que afetam a vida e a tecnologia na Terra.
                                            Representação da Parker Solar Probe

Exploração Extrema
Na aproximação mais próxima, a Sonda Solar Parker gira em torno do Sol a aproximadamente 700.000 km / h. Isso é rápido o suficiente para chegar da Filadélfia a Washington DC, em um segundo.

Na aproximação mais próxima do Sol, a frente do escudo solar da Parker Solar Probe enfrenta temperaturas próximas de 1.377 ° C. A carga útil da espaçonave estará próxima da temperatura ambiente.

Nas últimas três órbitas, a Parker Solar Probe voa para 3,8 milhões de quilômetros da superfície do Sol - mais de sete vezes mais próxima do atual recordista de uma passagem solar mais próxima, a espaçonave Helios 2, que chegou a 27 milhões de milhas em 1976 e cerca de um décimo mais próximo que Mercúrio, que é, em média, cerca de 36 milhões de quilômetros do sol.

A Parker Solar Probe realizará suas investigações científicas em uma região perigosa de calor intenso e radiação solar. A espaçonave voará perto o suficiente do Sol para observar o vento solar se acelerando da velocidade subsônica para supersônico, e voará através do local de nascimento das partículas solares de maior energia.

Para realizar essas investigações sem precedentes, as naves espaciais e os instrumentos serão protegidos do calor do Sol por um escudo composto de carbono de 11,43 cm de espessura, que terá que resistir a temperaturas fora da espaçonave que atingem quase 1.377 ° C.

                                          Representação da Parker Solar Probe

A ciência do sol

Os objetivos primários da ciência para a missão será descobrir como a energia e o calor se move através da coroa solar e explorar o que acelera o vento solar, bem como as partículas energéticas solares. Os cientistas têm procurado essas respostas há mais de 60 anos, mas a investigação exige o envio de uma sonda através do calor de 1.377 graus célsius da coroa. Hoje, isso é finalmente possível com os avançados avanços da engenharia térmica que podem proteger a missão em sua jornada perigosa. A Sonda Solar da Parker levará quatro suítes de instrumentos projetadas para estudar campos magnéticos, partículas de plasma e energéticas e visualizar o vento solar.

Por que estudamos o Sol e o vento solar?

·         O Sol é a única estrela que podemos estudar de perto. Ao estudar essa estrela com a qual vivemos, aprendemos mais sobre as estrelas em todo o universo.
·         O Sol é uma fonte de luz e calor para a vida na Terra. Quanto mais sabemos sobre isso, mais podemos entender como a vida na Terra se desenvolveu.
·         O Sol também afeta a Terra de formas menos familiares. É a fonte do vento solar; um fluxo de gases ionizados do Sol que passa pela Terra a velocidades de mais de 500 km por segundo (um milhão de milhas por hora).
·         Distúrbios no vento solar agita o campo magnético da Terra e bombardeiam energia para os cinturões de radiação, parte de um conjunto de mudanças no espaço próximo da Terra conhecido como clima espacial.
·         O clima espacial pode alterar as órbitas dos satélites, encurtar suas vidas ou interferir nos componentes eletrônicos de bordo. Quanto mais aprendemos sobre o que causa o clima espacial - e como prevê-lo - mais podemos proteger os satélites dos quais dependemos.
·         O vento solar também preenche grande parte do sistema solar, dominando o ambiente espacial muito além da Terra. À medida que enviamos espaçonaves e astronautas cada vez mais longe de casa, precisamos entender esse ambiente espacial da mesma forma que os primeiros navegantes precisavam entender o oceano.


                                                vista da coroa solar durante um eclipse.



Fonte: https://www.nasa.gov/content/goddard/parker-solar-probe-humanity-s-first-visit-to-a-star

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Playlist do momento 🎶🎶🎶

Música cai bem em todos os momentos. A música se torna uma dopamina durante o nosso dia, e sem ela fica complicado viver.

Vou compartilhar algumas das músicas que estão fazendo parte da minha playlist nos últimos dias, tem músicas de vários estilos! 

Vultos - Scalene -+ gnetite
Natureza do caos - Fresno
Contramão - Pitty
Jovem - Supercombo
Não me olhe assim -  Capital inicial
Levitate - Twenty one Pilots
Patricia - Florence + The Machine
Darkside - Alan Walker
O sol - vitor kley
Oceans Eyes - Billie Eilish
Lovely - Billie Eilish feat. Khalid
You should see me in a crown - Billie Eilish
Losing Sleep - John Newman
Side Effects - The Chainsmokers
Alone - Alan Walker
Dreamer - Axwell ^ Ingrosso
Fire in me - John Newman
Eu mando - Renato vianna
New love - Dua Lipa
Ocean - Alok
God is a Woman - Ariana Grande
Girls Like You - Maroon 5
Psycho - Post Malone
Feel Good Inc - Gorillaz

Clube dos 27 - Janis Joplin

As melhores canções do clube dos 27 – Janis Joplin


Janis Lyn Joplin foi uma cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll", "a maior cantora de rock dos anos 1960" e "a maior cantora de blues e soul da sua geração".

Janis Joplin, como tantos outros astros da década de 60, morreu aos 27 anos. Isso foi há 47 anos, na madrugada de um 5 de outubro de 1970, em um quarto de hotel em Hollywood. Heroína e álcool a mataram. Com ela se foram uma voz e uma atitude marcantes do blues. Seu velório durou uma semana e suas cinzas foram espalhadas no Oceano Pacífico. A menina loira e rebelde do Texas ainda não tem uma sucessora. Talvez nem venha a ter.
Janis fez parte da Big Brother and the Holding Company que foi uma banda influente dentro da cena de rock psicodélico americano na década de 60 e que ao fim da banda alguns membros fundaram a lendária Grateful Dead e Jefferson Airplane, Janis Joplin e a Big Brother and the Holding Company lançaram juntos três álbuns e foram capazes de chegar ao seu auge que foi recompensado com a participação histórica no festival pop de Monterey que ainda contou com bandas gigantescas como The Jimi Hendrix Experience, The Who, The Mamas & The Papas, Buffalo Springfield, Jefferson Airplane, Simon and Garfunkel, The Animals e Grateful Dead.

Após todo sucesso que conseguiu com a Big Brother and the Holding Company, Janis saiu da banda e formou um grupo chamado Kozmic Blues Band, grupo esse que a acompanhou no mítico festival de Woodstock e que lançou apenas um álbum (no ano de 1969).
Janis ainda esteve a frente da banda Full Tilt Boogie Band, porém o único álbum lançado pela banda com ela nos vocais foi em 1971, portanto um álbum póstumo, já que Joplin já havia morrido no ano anterior.

No dia 3 de outubro de 1970, Janis visitou o estúdio Sunset Sound Recorders em Los Angeles, Califórnia, para ouvir o instrumental da música de Nick Gravenite, Buried Alive in the Blues, a gravação dos vocais estava agendada para o dia seguinte, pela noite ela foi para o hotel, no dia das gravações (4 de outubro) não apareceu no estúdio, então John Cooke (empresário da banda) foi até o hotel, onde a encontrou morta, vítima de overdose de heroína possivelmente combinada com efeitos do álcool. Sua morte ocorreu quando tinha apenas 27 anos. Foi cremada no cemitério-parque memorial de Westwood Village, em Westwood, Califórnia. Durante a cerimônia, suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico.

Melhores canções


5º Piece of my heart


4º Try


3º Ball and Chain 


2º Cry Baby


1º Summertime